NEGÓCIOS DE IMPACTO

Uma introdução para incubadoras, aceleradoras e outros mecanismos de apoio a negócios

Desde que Milton Friedman, em 1970, defendeu que a responsabilidade social das empresas era gerar lucro até hoje, muita coisa mudou. A evolução nos mostrou que é possível trabalhar de uma forma sustentável e, mais do que isso, aprendemos que o conceito de sustentabilidade é múltiplo, composto pelas dimensões econômica, social e ambiental, hoje amplamente disseminado sob a sigla ESG. 


 Se, por um lado, os desafios sociais são imensos, por outro, sabe-se que os recursos oriundos do governo, do investimento social privado, dos organismos multilaterais e da filantropia não são suficientes para dar conta deles. Problemas de saúde, educação, acesso aos bens de consumo, infraestrutura, habitação, saneamento, energia, mobilidade urbana e tantos outros precisam de soluções de mercado. Movimentos empresariais, como o Sistema B, por exemplo, defendem que se use a força dos negócios para transformar positivamente o mundo.


 É nesse mesmo contexto que os negócios de impacto surgem como soluções de mercado orientadas para a resolução dos desafios sociais e ambientais do País. Falar sobre isso, há alguns anos, poderia parecer um devaneio, mas o atual crescimento do tema e dos negócios aponta que essa já é uma realidade possível, e para a qual devemos estar atentos. Como diz a Artemísia, aceleradora de negócios: entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, podemos ficar com os dois.

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